Manifesto Do Fazer
Fazer para mim sempre fora desafiador frente a tudo de melhor que o mundo tinha a oferecer. Enquanto escrevo estas palavras ainda penso em quantas melhores devem haver por aí. Sempre fui o que chamam de perfeccionista, se algo precisa ser feito então que seja a melhor não é mesmo? Esse tipo de abordagem é paralisante porque no mundo material nada nunca será a sua melhor versão. O perfeccionista ao perceber que não alcançará seu ideal simplesmente congela porque na sua cognição é melhor o nada ao imperfeito.
Na tentativa de combater minhas próprias crenças perfeccionistas escrevi algumas linhas gerais que vou apelidar muito pretensiosamente de “Manifesto do Fazer”
- Há um desastre em tudo o que é feito
- O desastre, como a própria essência da existência, é para ser abraçado.
- No fazer, o desastre escapa ao controle
- No fazer, cada passo um passo
- Fazer é tornar real, na forma do real
- O que já se fez, quer seja superior ou inferior, não é relevante ao seu fazer
- O que é feito não define quem o faz
- O fazer surge da ideia e, assim que surge, se separa dela
- Ideias, em sua pureza, são tão úteis como o que não existe pode ser.
- Apenas faça